Populações da espécie adoecem devido ao aquecimento global, derramamentos de óleo e à pesca predatória
A marcha cada vez menor dos pingüins mostra que os oceanos do mundo estão em perigo, dizem os cientistas.
Pingüins podem ser a versão de smoking do canário na mina de carvão, com suas populações adoecendo por conta de uma combinação de aquecimento global, derramamentos de óleo, pesca predatória, turismo e desenvolvimento econômico, de acordo com uma nova pesquisa.
Pingüins podem ser a versão de smoking do canário na mina de carvão, com suas populações adoecendo por conta de uma combinação de aquecimento global, derramamentos de óleo, pesca predatória, turismo e desenvolvimento econômico, de acordo com uma nova pesquisa.
Cientistas acreditam que existam de 16 a 19 espécies de pingüins. Cerca de 12 dessas estão em algum tipo de perigo.
A União Internacional pela Conservação da Natureza lista três espécies de pingüins como ameaçadas de extinção e sete como vulneráveis, o que significa que eles estejam "enfrentando alto risco de extinção no meio silvestre", e duas mais como "próximas da ameaça." Há cerca de 15 anos, apenas de cinco a sete espécies eram consideradas vulneráveis, dizem os especialistas.
O Fish and Wildlife Service dos Estados Unidos, que já listou uma espécie de pingüins, está estudando se precisa acrescentar mais 10.
A maior colônia de pingüins patagônios do mundo fica em Punta Tumbo, Argentina, mas o número de pares reprodutores diminuiu pela metade desde a década de 1960, passando de 400 mil para 200 mil. Em um século, os pingüins africanos diminuíram de 1,5 milhões de pares reprodutores para apenas 63 mil.
O Fish and Wildlife Service dos Estados Unidos, que já listou uma espécie de pingüins, está estudando se precisa acrescentar mais 10.
A maior colônia de pingüins patagônios do mundo fica em Punta Tumbo, Argentina, mas o número de pares reprodutores diminuiu pela metade desde a década de 1960, passando de 400 mil para 200 mil. Em um século, os pingüins africanos diminuíram de 1,5 milhões de pares reprodutores para apenas 63 mil.
A diminuição geral não é causada por apenas um fator, mas diversos. Para os pingüins que adoram o gelo, como os Adelie, o aquecimento global na península Antártida é um problema, tornando difícil achar comida.
Para os pingüins que vivem em Galápagos, os padrões climáticos do El Niño são um problema, pois as águas mais quentes os obrigam a viajar mais longe para conseguir comida, muitas vezes abandonando seus filhotes. Ao final do El Niño recorde de 1998, pingüins fêmeas tinham apenas 80% de seu peso normal.
Os derramamentos constantes de óleo no mar mancham as águas onde vivem os pingüins no Uruguai, Argentina e Brasil e têm contribuído para os declínios de Punta Tumbo.
Para os pingüins que vivem em Galápagos, os padrões climáticos do El Niño são um problema, pois as águas mais quentes os obrigam a viajar mais longe para conseguir comida, muitas vezes abandonando seus filhotes. Ao final do El Niño recorde de 1998, pingüins fêmeas tinham apenas 80% de seu peso normal.
Os derramamentos constantes de óleo no mar mancham as águas onde vivem os pingüins no Uruguai, Argentina e Brasil e têm contribuído para os declínios de Punta Tumbo.
"O que acontece aos pingüins, poucos anos depois pode acontecer a diversas outras espécies e possivelmente aos humanos", disse a especialista em pingüins Susie Ellis, diretora executiva da Fundação Rhino.
POR ISSO, DEVEMOS TODOS CUIDARMOS DESTE PLANETA, QUE NOS DEU DE TUDO E AINDA NÃO O RETRIBUÍMOS... Pense nisto!!!
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