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terça-feira, 1 de julho de 2008

Declínio dos pingüins é sinal de perigo para os oceanos

Populações da espécie adoecem devido ao aquecimento global, derramamentos de óleo e à pesca predatória


A marcha cada vez menor dos pingüins mostra que os oceanos do mundo estão em perigo, dizem os cientistas.

Pingüins podem ser a versão de smoking do canário na mina de carvão, com suas populações adoecendo por conta de uma combinação de aquecimento global, derramamentos de óleo, pesca predatória, turismo e desenvolvimento econômico, de acordo com uma nova pesquisa.

Cientistas acreditam que existam de 16 a 19 espécies de pingüins. Cerca de 12 dessas estão em algum tipo de perigo.

A União Internacional pela Conservação da Natureza lista três espécies de pingüins como ameaçadas de extinção e sete como vulneráveis, o que significa que eles estejam "enfrentando alto risco de extinção no meio silvestre", e duas mais como "próximas da ameaça." Há cerca de 15 anos, apenas de cinco a sete espécies eram consideradas vulneráveis, dizem os especialistas.

O Fish and Wildlife Service dos Estados Unidos, que já listou uma espécie de pingüins, está estudando se precisa acrescentar mais 10.

A maior colônia de pingüins patagônios do mundo fica em Punta Tumbo, Argentina, mas o número de pares reprodutores diminuiu pela metade desde a década de 1960, passando de 400 mil para 200 mil. Em um século, os pingüins africanos diminuíram de 1,5 milhões de pares reprodutores para apenas 63 mil.
A diminuição geral não é causada por apenas um fator, mas diversos. Para os pingüins que adoram o gelo, como os Adelie, o aquecimento global na península Antártida é um problema, tornando difícil achar comida.

Para os pingüins que vivem em Galápagos, os padrões climáticos do El Niño são um problema, pois as águas mais quentes os obrigam a viajar mais longe para conseguir comida, muitas vezes abandonando seus filhotes. Ao final do El Niño recorde de 1998, pingüins fêmeas tinham apenas 80% de seu peso normal.

Os derramamentos constantes de óleo no mar mancham as águas onde vivem os pingüins no Uruguai, Argentina e Brasil e têm contribuído para os declínios de Punta Tumbo.

"O que acontece aos pingüins, poucos anos depois pode acontecer a diversas outras espécies e possivelmente aos humanos", disse a especialista em pingüins Susie Ellis, diretora executiva da Fundação Rhino.


POR ISSO, DEVEMOS TODOS CUIDARMOS DESTE PLANETA, QUE NOS DEU DE TUDO E AINDA NÃO O RETRIBUÍMOS... Pense nisto!!!



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