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domingo, 23 de novembro de 2008

Chuva ácida e Ilhas de Calor

Chuva ácida

Fenômeno nocivo tem atividade humana como principal causa


Um dos grandes problemas ambientais do mundo atual é a chuva com alta concentração de ácidos em sua composição, conhecida como chuva ácida. Os principais agentes naturais responsáveis pela produção de gases lançados na atmosfera e que provocam a chuva ácida são os vulcões e os processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos.No entanto, as atividades humanas são os principais agentes causadores dos gases poluentes que causam a chuva ácida. O maior exemplo é a ação das indústrias, das usinas termoelétricas e dos veículos de transporte que utilizam combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês, em 1852. A expressão foi usada para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial.
Combustíveis fósseis
A água da chuva já é naturalmente ácida devido a uma pequena quantidade de dióxido de carbono dissolvido na atmosfera. Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente pela ação das fábricas e dos carros que queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Ao queimar combustíveis fósseis, os automóveis e as indústrias liberam na atmosfera um grande número de poluentes. Dessa poluição um pouco se precipita, depositando-se sobre o solo, as árvores, monumentos etc. Outra parte circula na atmosfera e mistura-se com o vapor de água.Tais poluentes reagem com a umidade do ar e a luz solar, criando substâncias altamente ácidas, como o ácido sulfúrico, o ácido nítrico e o ácido muriático. As gotas de chuva acabam levando esses ácidos para rios, lagos e florestas, tornando o solo e a água impróprios para a vida.

Polui aqui, chove ali

Por causa do vento, a precipitação pode ocorrer a centenas de quilômetros do local onde os poluentes foram liberados. Ou seja, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países. As regiões mais afetadas pela chuva ácida são as que apresentam maior grau de industrialização, como Europa, América do Norte e Ásia.No Brasil, os trechos de mata atlântica que recobrem a Serra do Mar nas proximidades de Cubatão, no litoral de São Paulo, e a floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, já sofreram efeitos da chuva ácida. Alguns trechos foram parcialmente destruídos, tornando-se necessário reflorestar os locais para que os solos não ficassem expostos à ação do clima, com o risco de causar deslizamentos de terra. Nos últimos anos, o consumo mundial de combustíveis fósseis quadruplicou e continua a aumentar. Os subprodutos da combustão desses materiais nas indústrias e nos automóveis agregam-se com a umidade e o oxigênio da atmosfera, formando os poluentes. Estes, ao serem dissolvidos na chuva, caem no solo sob a forma de chuva ácida.

Quanto mais poluição, maior a acidez

Com o aumento da poluição atmosférica, a acidez da chuva tornou-se mais acentuada, a tal ponto que as precipitações se converteram em grande ameaça para florestas, colheitas e numerosas fontes de água doce.Além do dano causado aos lagos e rios, e a destruição de florestas e colheitas, a chuva ácida tem também efeito corrosivo para os monumentos, paredes de casas e edifícios, estátuas, veículos, turbinas hidrelétricas etc.Algumas medidas que podem atenuar a formação de chuva ácida são: economia de energia usa de transporte coletivo (diminuindo-se o número de carros, também diminui a quantidade de poluentes), uso de fontes de energia menos poluentes, utilização de combustíveis com baixo teor de enxofre e purificação dos escapamentos dos veículos, entre outras.


Ilhas de Calor

Grandes cidades são ilhas de calor

Quase tudo que existe nas metrópoles tem origem artificial. O que existe de natural acaba sempre apresentando alterações provocadas pela interferência do homem, como é o caso do clima, o chamado clima urbano.Nas grandes cidades, geralmente a camada de ar mais próxima ao solo é mais aquecida do que nas áreas rurais. A cidade é considerada um grande modificador do clima devido às intensas atividades humanas, ao grande número de veículos em circulação, à presença maciça de indústrias, prédios, asfalto nas ruas, e à diminuição de áreas verdes. Tudo isso provoca mudanças profundas não só na atmosfera local, mas também na temperatura e nas chuvas da região. O aumento do calor na cidade altera a circulação dos ventos, a umidade relativa do ar e as chuvas. Materiais como o asfalto das ruas e o concreto, encontrado nas casas e nos edifícios, propiciam a evaporação rápida da água da chuva que está no solo, reduzindo o resfriamento. As partículas emitidas pelos veículos automotores e pelas indústrias produzem o aumento da quantidade de nuvens e, conseqüentemente, de chuvas, pois a poeira e a fuligem desempenham o papel de núcleos higroscópicos que facilitam a condensação do vapor de água da atmosfera.A mudança nas características da atmosfera local é provocada pela substituição dos materiais naturais pelos urbanos. Por isso, podemos observar o aumento da temperatura nas grandes cidades, fenômeno chamado de ilha de calor, uma anomalia térmica que faz o ar da cidade se tornar mais quente que o das regiões vizinhas.


Fonte : Geocites

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O que são os transgênicos?

Introdução

Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante. Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante.Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.

Os 7 pecados capitais dos transgênicos

Conheça os principais problemas dessa tecnologia que coloca em xeque a biodiversidade do planeta, provoca inúmeros problemas na agricultura mundial e afronta diretamente o Princípio da Precaução, da ONU.

1. Contaminação genética

Agricultores que queiram se dedicar ao cultivo convencional ou orgânico já sabem: se tiver alguma plantação transgênica nas redondezas, a contaminação é garantida e a missão, impossível. Tem sido assim nos Estados Unidos, onde tudo começou, na Europa, Argentina e sul do Brasil. Com a contaminação, agricultores têm prejuízos ao perderem o direito de vender suas safras como convencionais e/ou orgânicas.
O Greenpeace tem publicado anualmente um Registro sobre Contaminação Transgênica sobre os muitos casos verificados em todo o mundo.

2. Ameaça à biodiversidade

A contaminação genética pode ter também um efeito devastador na biodiversidade do planeta. Ao liberar organismos geneticamente modificados na natureza, colocamos em risco variedades nativas de sementes que vêm sendo cultivadas há milênios pela humanidade. Além disso, os transgênicos podem afetar diretamente seres vivos que habitam o entorno das plantações, conforme indicam estudos científicos - como no caso das borboletas monarcas, que são insetos não-alvo da planta transgênica inseticida, mas são também atingidas.

3. Dependência dos agricultores

A empresa de biotecnologia Monsanto é hoje a maior produtora de sementes do mundo, convencionais e transgênicas. Além disso, é também uma das maiores fabricantes de herbicidas do planeta, com destaque para o Roundup, muito usado em plantações de soja geneticamente modificada no sul do Brasil. Com essa venda casada - semente transgênica mais o herbicida ao qual a planta é resistente -, os agricultores ficam presos num ciclo vicioso, totalmente dependentes de poucas empresas e das políticas de preços adotadas por elas. Outro grande problema verificado nos países que têm adotados os transgênicos - principalmente os Estados Unidos e Argentina -, é a draconiana propriedade intelectual exercida pelas empresas sobre as sementes transgênicas. O agricultor é proibido de guardar sementes de um ano para o outro, podendo sofrer pesados processos caso faça isso, e ainda corre o risco de ser processado de qualquer maneira caso a sua plantação sofra contaminação genética de uma outra transgênica - e ele não tiver como provar isso.

4. Baixa produtividade

Os argumentos de quem defende os transgênicos como solução para a crise alimentar que vivemos vêm caindo por terra dia após dia. Os transgênicos já se mostraram pouco competitivos economicamente e recentes estudos promovidos por universidades americanas comprovaram que variedades transgênicas são até 15% menos produtivas do que as convencionais. Confrontadas com os resultados das pesquisas, empresas de biotecnologia admitiram que seus transgênicos não foram criados para serem mais produtivos, mas sim para serem resistentes aos agrotóxicos fabricados por essas mesmas empresas. Num primeiro momento, os transgênicos podem até ser mais produtivos do que os cultivos convencionais ou orgânicos/ecológicos, mas no médio e longo prazos, o que se tem verificado é uma redução na produção e um aumento significativo nos preços dos insumos como o glifosato, principal herbicida usado em plantações transgênicas.

5. Desrespeito ao consumidor (rotulagem)

O Brasil tem uma lei de rotulagem em vigor desde 2004, que obriga os fabricantes de alimentos a rotular as embalagens de todo produto que usam 1% ou mais de matéria-prima transgênica. No entanto, apenas duas empresas de óleo de soja rotulam algumas de suas marcas do produto - e mesmo assim só depois de terem sido acionadas judicionalmente pelo Ministério Público. Há milhares de produtos nas prateleiras dos supermercados brasileiros que chegam à mesa das pessoas sem a devida informação sobre o uso de substâncias geneticamente modificadas, numa afronta direta à lei e num claro desrespeito ao consumidor.O Greenpeace publica, desde 2002, o Guia do Consumidor com uma lista verde de produtos que não usam transgênicos em sua fabricação e outra lista, vermelha, com produtos que podem conter organismos geneticamente modificados em sua composição.

6. Uso excessivo de herbicida

O caso da Argentina é emblemático: depois que os transgênicos começaram a serem plantados em suas terras, o consumo de herbicida explodiu no país, que passou a ser um dos que mais usam produtos químicos em plantações no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A explicação é simples: como os transgênicos são resistentes a um tipo específico de herbicida, o agricultor usa cada vez mais dele para proteger sua plantação de pragas. Com o tempo, no entanto, esse uso excessivo provoca problemas no solo, nos trabalhadores e promove o surgimento de pragas resistentes ao herbicida, exigindo mais e mais aplicações.

7. Ameaça à saúde humana

Não existem estudos científicos que comprovem a segurança dos transgênicos para a saúde humana. Apesar de exigidos por governos de todo o mundo, as empresas de biotecnologia nunca conseguiram apresentar relatórios nesse sentido - e ainda assim, seus produtos são aprovados. Por outro lado, alguns estudos independentes indicaram problemas sérios, como alterações de órgãos internos (rins e fígado) de cobaias alimentadas com milho transgênico MON863 da Monsanto.E ainda há o risco do uso excessivo do glusofinato, componente ativo da variedade transgênica Liberty Link, da Bayer, presente tanto no milho como no arroz geneticamente modificado produzido pela empresa. Problemas como esses levaram alguns países, como a Áustria, a proibírem a importação e comercialização desses produtos.
No Brasil, infelizmente, não existe o mesmo cuidado. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável pela aprovação de transgênicos no país, vem dando sinal verde para variedades que enfrentam grande resistência em outros países, como no caso do milho MON810, da Monsanto, proibido na Europa e liberado no Brasil.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Especial - Carvão

Notícia


Hoterdã, Holanda.
Uma centena de ativistas ocuparam as obras de uma usina termelétrica a carvão da E.ON em Roterdã, na Holanda.
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Entenda o que é CARVÃO

Introdução

O carvão é o mais sujo dos combustíveis fósseis. Quando queimado, produz emissões que contribuem para o aquecimento global, criam chuva ácida e poluem a água. Com toda a polêmica em torno da energia nuclear, hidrelétrica e biocombustíveis, você está perdoado por pensar que aquele carvão sujo está finalmente fora do caminho.
O carvão, contudo, não é um resíduo sujo da Revolução Industrial - ele gera metade da eletricidade do mundo e provavelmente continuará fazendo isso enquanto for barato e abundante.

Definição

O carvão é um combustível fóssil composto primariamente de carbonos e hidrocarbonetos. Seus ingredientes ajudam a fazer plásticos, alcatrão e fertilizantes. Um derivado de carvão é um carbono solidificado chamado coque, que derrete minério de ferro e o reduz, criando o aço. Grande parte do carvão é usada na produção de energia. As empresas elétricas e usinas de energia queimam o carvão para fazer com que o vapor que aciona as turbinas gere eletricidade.
Quando o carvão queima, ele libera dióxido de carbono e outras emissões em gases combustíveis (as nuvens de fumaça que você vê saindo das chaminés).
Alguns sistemas controlam a queima de carvão para minimizar as emissões de dióxido de enxofre, óxido de nitrogênio e substâncias particuladas. Depuradores de gás molhados, ou sistemas de dessulfurização de gás combustível, removem o dióxido de enxofre, uma das maiores causas da chuva ácida, borrifando gás combustível com calcário e água. A mistura reage com o dióxido de enxofre formando uma gipsita sintética, um componente de divisórias de folhas de gesso com papel.
Queimadores de baixo-NOx (óxido de nitrogênio) reduzem a criação de óxidos de nitrogênio, uma causa do ozônio no nível do chão, restringindo o oxigênio e manipulando o processo de combustão. Os precipitadores eletrostáticos removem as substâncias particuladas que agravam a asma e causam doenças respiratórias carregando as partículas com um campo elétrico e depois capturando-as em placas.
A gaseificação evita a completa queima do carvão. Com os sistemas de Ciclo Combinado de Gaseificação Integrada (CCGI), o vapor e o ar quente pressurizado ou oxigênio misturam-se com o carvão em uma reação que força a separação das moléculas de carbono. Isso resulta em gás de síntese, uma mistura de monóxido de carbono e hidrogênio, que é então limpo e queimado em uma turbina de gás para fazer eletricidade. A energia de calor da turbina de gás também abastece a turbina de vapor. Como a usina elétrica CCGI criou duas formas de energia, elas têm potencial para conseguir um combustível 50% eficaz.

Para onde vão as emissões?

Captura e armazenamento de carbono - uma das tecnologias mais promissoras de carvão limpo - captura e isola as emissões de dióxido de carbono (CO2) das fontes fixas como usinas elétricas. Como o CO2 contribui para o aquecimento global, reduzir sua liberação na atmosfera tem se tornado a maior preocupação internacional. Para descobrir as formas mais eficazes e econômicas de captura, os pesquisadores desenvolveram várias tecnologias.
A separação de gás combustível remove o CO2 com um solvente, retira o CO2 com vapor e condensa o vapor em um jato concentrado. A separação do gás combustível devolve o CO2 comercialmente útil, que ajuda a compensar seu preço. Outro processo, combustão oxicombustível, torna o combustível indelével pela ação do fogo transformando-o em oxigênio puro ou enriquecido para criar um gás combustível composto primariamente por CO2 e água - isto faz com que haja fuga de energia no intensivo processo de separação do CO2 de outros gases combustíveis. Uma terceira tecnologia, captura de pré-combustão, remove o CO2 antes que seja queimado como uma parte do processo de gaseificação.
Após a captura, contêineres seguros isolam o CO2 coletado para evitar ou interromper sua reentrada na atmosfera. As duas opções de armazenagem, geológica e oceânica, devem conter o CO2 até que os picos de emissões diminuam daqui a centenas de anos. A armazenagem geológica implica injetar o CO2 na terra. Esgotados os campos de petróleo ou gás e as salinas profundas, os aqüíferos seguramente contêm CO2, ao passo que o carvão que não pode ser escavado parece absorvê-lo. Um processo chamado de intensificar a recuperação de petróleo já usa CO2 para manter a pressão e melhorar a extração dos reservatórios de petróleo.
Armazenagem oceânica, uma tecnologia ainda em seus primeiros passos, implica a injeção de CO2 líquido na água entre 500 e 3.000 metros de profundidade, onde se dissolve sob pressão. Esse método, entretanto, diminuiria levemente o pH e causaria danos em potencial ao hábitat marinho. Todas as formas de armazenagem de CO2 precisam de preparação e monitoração cuidadosas para evitar problemas ambientais mais sérios que os benefícios de restrição do CO2.
Como as formas alternativas de energia ainda não podem substituir uma fonte de energia tão barata e abundante como o carvão, a tecnologia do carvão limpo promete mitigar os crescentes e severos efeitos climáticos das emissões de carvão. As empresas de serviços públicos e privados nem sempre, entretanto, aceitam a tecnologia puramente pelo bem do meio ambiente - a tecnologia deve, primeiro, trazer economia.
Limpar carvão e isolar suas emissões aumenta significantemente o preço por BTU daquilo que, ao contrário, seria um combustível barato. Ao passo que a venda de subprodutos como gipsita ou CO2 comercial para refrigerantes e gelo seco pode compensar o preço da tecnologia de carvão limpo, uma cobrança sobre o carbono poderia tornar a redução de emissão de gases financeiramente viável.



Fonte de Pesquisa: HowStuffWorks

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O poder das energias renováveis

O PODER DO VENTO

O vento existente nos seis continentes do planeta é suficiente para suprir o consumo mundial de energia em mais de quatro vezes o nível atual de consumo. A energia eólica já é uma história de sucesso e gera eletricidade para milhões de pessoas, empregos para dezenas de milhares de seres humanos e bilhões de dólares de lucro.
- Na China, a capacidade de geração de energia através do vento dobrou em 2002.
- Desde o início dos anos 70, o governo dinamarquês apóia o desenvolvimento e a implementação de uma forte indústria de energia eólica, especialmente através de abatimentos em impostos e investimentos públicos. Na Dinamarca, existem mais pessoas trabalhando na indústria de energia eólica do que na pesca.
- Na Mongólia, geradores portáteis de energia eólica são bastante usados por povos nômades em lâmpadas, rádios e outros aparelhos elétricos.


O PODER DO SOL

A luz solar que ilumina a Terra a cada hora é suficiente para suprir as necessidades humanas por um ano inteiro. Há muitas maneiras de utilizar esta fonte de energia:
- Coletores solares térmicos, que podem aquecer a água e o ar para casas e instalações industriais; ou energia solar fotovoltaica (PV), que gera eletricidade diretamente a partir da luz do sol. Simples, confiável, segura, e silenciosa, é uma eletricidade livre de qualquer poluição.
- Países em desenvolvimento instalaram mais de um milhão de sistemas domésticos de energia solar.
- Existem aproximadamente 150 mil sistemas domésticos de energia solar no Quênia, mais de 100 mil na China, 60 mil na Indonésia e mais de 300 mil lanternas solares na Índia.


O PODER DA BIOMASSA


Plantações podem ser cultivadas especificamente para a produção de combustíveis e a compostagem de material vegetal também pode ser usada para produzir gás metano, que, por sua vezes, pode ser utilizado como combustível. No entanto, cultivos geneticamente modificados não devem ser usados com essa finalidade, bem como não devem haver emissões tóxicas (provenientes, por exemplo, do uso de agrotóxicos) resultantes da queima desse tipo de combustível. Resíduos florestais e agrícolas também podem ser usados para produzir eletricidade e aquecer, sem causar o aumento dos níveis de CO2.


O PODER DAS PEQUENAS HIDROELÉTRICAS


Os projetos de usinas hidroelétricas de pequena escala usam o fluxo natural das águas dos rios para gerar eletricidade. Unidades hidroelétricas familiares contam com pequenas turbinas que usam o fluxo da água para gerar eletricidade para casas.
- Mais de 100 mil famílias no Vietnã usam pequenas turbinas de água para gerar eletricidade.
- Mais de 45 mil pequenos projetos de pequenas hidroelétricas estão sendo usados na China, gerando energia para mais de 50 milhões de pessoas.

Fonte: GreenPeace

sábado, 1 de novembro de 2008

Eólicas podem reduzir emissão de 10 bilhões de toneladas de CO2 até 2020


Pequim, China — Novo estudo, baseado no relatório [R]evolução Energética, revela que energia dos ventos pode produzir até 30% da demanda mundial.


A energia eólica pode produzir 12% da demanda energética mundial e evitar a emissão de 10 billhões de toneladas de CO2 em 12 anos, de acordo com o relatório Panorama de Energia Eólica Global 2008 (Global Wind Energy Outlook 2008), elaborado em parceria pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês) e Greenpeace. O estudo traça cenários para o potencial de energia eólica até 2050 e explica como a energia pode suprir até 30% da eletricidade mundial até lá, evitando a emissão de 1,5 bilhão de toneladas de CO2 por ano.

"Temos apenas alguns anos para conseguir reduzir as emissões globais de CO2 e a energia eólica tem um papel chave neste processo. Nenhuma outra tecnologia chega perto desse objetivo, considerando a capacidade de geração, as baixas emissões e a rapidez de implantação”, disse o Secretário Geral do GWEC, Steve Sawyer.

O relatório é baseado no novo cenário [R]evolução Energética (leia aqui o sumário executivo em português), que indica uma alta participação eólica, entre hoje e 2050, na matriz elétrica mundial. Esta evolução depende da adoção de acordos climáticos concretos e da criação de regulação adequada para as novas energias renováveis.

O estudo Panorama de Energia Eólica Global 2008 foi lançado na Conferência Global de Energia Eólica em Pequim. A China é dona do mercado de energia eólica que mais cresce hoje no mundo e deve se tornar o maior fabricante de equipamentos até o fim de 2009.

Também em Pequim, foi lançado na segunda-feira (27/10) o relatório O Verdadeiro Custo do Carvão (arquivo em pdf, texto em inglês), encomendado pelo Greenpeace, WWF e Energy Foundation. Ele calcula os custos externos do carvão e reivindica que um preço mais justo seja adotado para o combustível.

A incorporação de custos de impactos como a poluição do ar e da água, a degradação de ecossistemas e impactos na saúde humana resultaria no aumento de 23% no preço do combustível. Esse número, segundo o relatório, em vez de impactar o crescimento econômico chinês, reduziria gastos sociais.

"As térmelétricas a carvão e a combustíveis fósseis em geral perdem para a energia eólica não apenas no aspecto ambiental, mas também em termos econômicos e sociais. São muito mais caras do que os parques eólicos por conta do preço do combustível utilizado e tem um potencial de geração de empregos muito menor. O setor eólico já emprega mais de 350 mil pessoas no mundo hoje e deve empregar 2 milhões de pessoas em 2020" compara Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil.

Fonte: GreenPeace