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sábado, 16 de agosto de 2008

Solo Perenemente Congelado (permafrost)

Permafrost - Solo escuro que permanece gelado por mais de dois anos em regiões árticas (grandes latitudes) e em regiões montanhosas (grandes altitudes permanentemente geladas) com planícies ou altiplanos de tundra onde se desenvolvem pequenos arbustos, musgos e líquens, muitas vezes ocorrendo camada de solo capeando nível de gelo permanente ou que só degela parcialmente em ciclos maiores de aquecimento climático.
O degêlo parcial de camadas do permafrost desenvolve feições superficiais métricas a decamétricas poligonizadas, onde podem se concentrar frações detríticas contidas no gelo, em um padrão que fica bem marcado na tundra.


INTTRODUÇÃO

No Alaska e na Sibéria onde o derretimento e degelo do solo perenemente congelado (permafrost) estão causando a queda das construções produzindo o fenômeno conhecido como "árvores embriagadas". O mais importante de tudo isso é o impacto que pode ocorrer na Sibéria e em parte do Alaska, onde há uma enorme quantidade de CO2 e Metanos congelados, que aumentará drasticamente a quantidade de poluição ambiental na atmosfera da Terra se forem descongelados.
A quantidade total de CO­2 na atmosfera da Terra a maior parte gerada pela atividade humana é de 730 trilhões de toneladas de CO­­2 , mas se ultrapassarmos o nível de alerta, níveis de CO­2 mundiais aumentaram com o derretimento do solo e permitindo o derretimento dessas áreas na Sibéria e no Alaska podemos liberar o carbono congelado o que, em um curto espaço de tempo dobraria a quantidade de CO­2 na atmosfera terrestres.

Tuntra

A tundra é a vegetação proveniente do material orgânico que aparece no curto período de degelo durante a estação quente das regiões de clima frio, apresentando assim apenas espécies de que se reproduzem rapidamente e que suportam baixas temperaturas. Aparece em regiões como o Norte do Alasca e do Canadá , Groelândia , Noruega , Suécia , Finlândia e Sibéria . A Tundra Ártica surge a sul da região dos gelos polares do Ártico, entre os 60º e os 75º de latitude Norte, e estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Groelândia. Situada próximo do pólo norte, no círculo polar Ártico, recebe pouca luz e pouca chuva, apresentando um clima polar, frio e seco. O solo permanece gelado e coberto de neve durante a maior parte do ano. Apresenta Invernos muito longos, com uma duração do dia muito curta, não excedendo a temperatura os -6ºC (temperatura média entre os -28ºC e os -34ºC). Durante as longas horas de escuridão a neve que vai caindo acumula-se, devido aos fortes ventos, nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanecerem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quentes. As quantidades de precipitação são muito pequenas, entre 15 e 25 cm, incluindo a neve derretida. Apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto húmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo causada pelo permafrost. Só no Verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia é cerca de 24 h e a temperatura não excede os 7º-10 ºC, a camada superficial do solo descongela, mas a água não se consegue infiltrar por as camadas inferiores se encontrarem geladas (permafrost, que começa a uma profundidade de alguns centímetros e se prolonga até 1 metro ou mais). Formam-se então charcos e pequenos pântanos. A duração do dia é muito longa e ocorre uma explosão de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam - bois almiscarados, lebres árticas, renas e lemingues na Europa e na Ásia e caribus na América do Norte. Estes por sua vez constituem o alimento de outros animais, carnívoros, como os arminhos, raposas árticas e lobos. Existem também algumas aves como a perdiz-das-neves e a coruja-das-neves. A vegetação predominante é composta de líquenes (plantas resultantes da associação de fungos e algas, que crescem muito lentamente e extraordinariamente resistentes à falta de água, que conseguem sobreviver nos ambientes mais hostis), musgos, ervas e arbustos baixos, devido às condições climáticas que impedem que as plantas cresçam em altura. As plantas com raízes longas não se podem desenvolver pois o subsolo permanece gelado, pelo que não há árvores. Por outro lado, como as temperaturas são muito baixas, a matéria orgânica decompõe-se muito lentamente e o crescimento da vegetação é lento. Uma adaptação que as plantas destas regiões desenvolveram é o crescimento em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio. Mas as adaptações das plantas típicas da Tundra não ficam por aqui. Crescem junto ao solo o que as protege dos ventos fortes e as folhas são pequenas, retendo, com maior facilidade, a humidade. Apesar das condições inóspitas, existe uma grande variedade de plantas que vivem na Tundra Ártica. A maioria dos animais, sobretudo aves e mamíferos, apenas utilizam a Tundra no curto Verão, migrando, no Inverno, para regiões mais quentes. Os animais que ali vivem permanentemente, como os ursos polares, bois almiscarados (na América do Norte) e lobos árticos, desenvolveram as suas próprias adaptações para resisitir aos longos e frios meses de Inverno, como um pêlo espesso, camadas de gordura sob a pele e a hibernação. Outro animal muito peculiar da Tundra é o da espécie Paoliello, conhecido também como Pololô. Essas criaturas têm um costume inexplicável de guardar galhos e bananas gigantes, típicas da região, em suas cavidades anais. Não se sabe ao certo se eles fazem isso por necessidade ou por puro prazer, uma vez que casos de homosexualidade são comuns nos machos da espécie. Como forma de proteção contra o frio, os Pololôs apresentam uma grossa camada de gordura e dentes que são capazes de perfurar toda a crosta de gelo, permitindo assim o acesso a musgos e outras fontes de alimento. Por exemplo, os bois almiscarados apresentam duas camadas de pêlo, uma curta e outra longa. Também possuem cascos grandes e duros o que lhe permite quebrar o gelo e beber a água que se encontra por baixo. Os répteis e anfíbios são poucos ou encontram-se completamente ausentes devido às temperaturas serem muito baixas. Lebre Ártica, no Inverno e no Verão. A cor do pêlo ajuda o animal a camuflar-se. Fonte: "Páginas da Natureza, 5º ano". Editorial O Livro Tundra Alpina A Tundra Alpina encontra-se em vários países e situa-se no topo das altas montanhas. É muito fria e ventosa e não tem árvores. Ao contrário da Tundra Ártica, o solo apresenta uma boa drenagem e não apresenta permafrost. Apresenta ervas, arbustos e musgos, tal como a Tundra Ártica. Encontram-se animais como as cabras da montanha, alces, marmotas (pequeno roedor), insectos (gafanhotos, borboletas, escaravelhos).

Por que o gelo ártico está derretendo 50 anos antes do esperado?

Introdução

Em 19 de agosto de 2007, uma pesquisa conjunta da Japan Agency for Marine-Earth Science and Technology (Agência Japonesa para Ciência e Tecnologia do Mar e da Terra) e da Japan Aerospace Exploration Agency (Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial) revelou que o gelo ártico estava derretendo em um ritmo muito mais rápido do que o estimado. O que é particularmente alarmante sobre essa descoberta é que os modelos cientificos das Nações Unidas estimaram que os níveis de gelo medidos pela equipe japonesa não seriam atingidos antes de 2040, talvez nem mesmo antes de 2050.
Um pesquisador do Colorado Center for Astrodynamics (Centro de Astrodinâmica de Colorado) disse que o gelo ártico está derretendo em um ritmo nunca visto antes [fonte: Science Daily]. O derretimento fez que o gelo costeiro em partes do Canadá (em inglês) e do Alasca (em inglês) se tornasse bastante frágil. Esse gelo se desprende em grandes blocos (um processo conhecido como desprendimento) e derrete no oceano aberto. Também existe menos gelo do mar no Oceano Ártico porque o gelo flutuou para o Oceano Atlântico. O registro anterior mais baixo de gelo do mar Ártico foi feito em 15 de agosto de 2005, embora os cientistas tenham falado que havia uma grande probabilidade de que esse registro fosse ainda menor em 2007.
O Ártico apresentou um outro marco no verão de 2007. Em agosto, a Passagem Noroeste não tinha quase nenhum gelo flutuante. Foi a primeira vez que a Passagem esteve completamente aberta para navegação desde que se começaram a fazer registros em 1972. Os cientistas dizem que a falta de gelo representa uma prova clara de que o planeta está aquecendo. A rota, que agora é de mar aberto, significa que uma pessoa poderia navegar de Nova York à Coréia sem se deparar com nenhum gelo, apesar de ser possível encontrar mau tempo. Em comparação, o primeiro explorador a navegar com sucesso pela Passagem Noroeste, Roald Amundsen, levou três anos para atravessar a espessa camada de gelo da hidrovia.
O gelo do mar é basicamente medido por meio de três métodos: sensores de microondas em satélites na órbita, bóias e plataformas de observação. Os dois últimos geralmente são equipados com vários tipos de instrumentos de medição. Os cientistas concentram as medições na extensão do gelo do mar e não em sua espessura, já que é mais fácil os satélites medirem a extensão. Quando estão examinando gelo do mar, os cientistas observam a extensão mínima e máxima, a espessura, as condições ambientais e as mudanças no período de derretimento. O período de derretimento do gelo do mar Ártico geralmente dura de março até a metade de setembro.
Esse ritmo de derretimento do gelo ártico deixou os cientistas preocupados com o aumento dos níveis do mar, com a diminuição dos hábitats dos ursos polares e de outros animais, e com a corrida por combustíveis fósseis prestes a acontecer na região.
O crescimento do tráfego pela Passagem Noroeste e Nordeste (que passa pela Sibéria) pode aumentar a poluição na área.
O gelo se forma de novo durante o inverno, mas, devido às águas mais quentes, a quantidade de gelo que é recomposto parece estar diminuindo. O gelo, que antes era considerado "permanente", agora está derretendo. Isso deixa uma base de gelo cada vez menor no início de cada período de derretimento.
O gelo do mar tem um importante papel de manter as temperaturas baixas ao redor do mundo. O gelo do mar reflete 80% da luz do sol para a atmosfera, ao passo que a água do oceano absorve 90% dessa luz [fonte: Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo]. Como o gelo derretido expõe mais partes do oceano à luz do sol direta, os cientistas supõem que a temperatura da água vai aumentar, acelerando o derretimento do gelo.
Na próxima seção, vamos dar uma olhada em mais conseqüências do derretimento do gelo ártico, inclusive na corrida para explorar o fundo do mar e nos valiosos depósitos de energia que existem nele.

Conseqüências do derretimento do gelo ártico

A abertura da Passagem Noroeste e o derretimento do gelo ártico permitiram acesso a partes do Oceano Ártico e do fundo do mar que estiveram bloqueadas por séculos. Como conseqüência, vários países estão tentando se apoderar de partes do Ártico abertas na esperança de alcançar algumas das reservas de petróleo e de gás natural enterradas no fundo do mar. Os especialistas calculam que 25% das reservas de combustíveis fósseis que restam no mundo se encontram no fundo do mar Ártico [fonte: Guardian Unlimited]. O comentarista Jeremy Rifkin apontou, com ironia, que a queima de combustíveis fósseis e o subseqüente aumento das temperaturas globais tornaram possível o acesso a essas reservas de petróleo e de gás há tanto tempo bloqueadas [fonte: Houston Chronicle].
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982, oferece aos países uma zona econômica com extensão de 320 quilômetros a partir de seus litorais e, por causa das cláusulas desse tratado, alguns países estão reivindicando partes do Ártico. Em agosto de 2007, a Rússia colocou uma bandeira no fundo do mar Ártico afirmando que parte dessa região é uma extensão de sua plataforma continental. O Canadá, a Noruega e a Dinamarca (por meio da Groenlândia) estão fazendo afirmações parecidas. Os Estados Unidos e o Canadá ainda disputam o direito de posse da Passagem Noroeste, ao passo que a Dinamarca e o Canadá reivindicam a posse da ilha Hans.
Alguns comentaristas dizem que uma nova exploração de petróleo que está a caminho irá causar mais danos ao frágil ambiente da região. Apesar da controvérsia, particularmente a Rússia e o Canadá parecem estar em uma busca agressiva por seus direitos sobre a região. A Rússia está expandindo as operações de perfuração em águas ao largo da costa da Sibéria. O Canadá está gastando vários bilhões de dólares para construir um porto marítimo debaixo das águas e colocar novos navios para rondar seu território ártico. O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, disse que "a postura do Canadá é que queremos nosso lugar na área ártica" [fonte: CanWest News Service].
Os cientistas chamam essa corrida por combustíveis fósseis e o derretimento do permafrost na Sibéria e em outras áreas de "uma bomba prestes a explodir" [fonte: Houston Chronicle]. O vasto permafrost da Sibéria continua a derreter, e agora grandes quantidades de metano, presas debaixo do gelo, podem ser liberadas. O metano é um gás de efeito estufa altamente potente, cerca de 20 vezes mais forte que o dióxido de carbono. Os cientistas temem que a liberação dessa quantidade de metano possa dar início a um tipo de círculo vicioso, em que a liberação aumenta o nível do aquecimento global, que estimula o derretimento do permafrost e resulta na liberação de mais metano [fonte: Houston Chronicle].

Um dos efeitos mais visíveis do derretimento do gelo ártico é o desprendimento de grandes pedaços de gelo de geleiras e de blocos de gelo. Em 2005, a ilha de gelo Ayles, um pedaço de gelo de 77 km2, desprendeu-se do bloco de gelo Ayles do Canadá e começou a se movimentar pelo Ártico. Algumas pessoas temeram que a ilha de gelo colidisse com uma torre de perfuração do Alasca no mar Beaufort, mas, no fim de agosto de 2007, ela ficou presa em um canal no Grande Ártico, a 480 quilômetros de seu local de origem.

Fonte: HowStuffWorks

Um comentário:

Missao disse...

Inesperada Subida da Temperatura do Planeta Terra & AGUAPÉ

Para a Inesperada Subida da Temperatura do Planeta Terra o AGUAPÉ é o Recurso Natural ÚNICO de que dispomos para Reverter o Processo das Mudanças Climáticas que se encontra em AVANÇO e que poderá sofrer ACELERAÇÃO BRUSCA & ALTAMENTE DESTRUIDORA.

O AVANÇO do Processo das Mudanças Climáticas poderá se tornar Dramático & Irremediável, tornando-se IRREVERSÍVEL.

ALERTA: Nas Mudanças Climáticas poderá ser acionado a qualquer momento o Fenômeno DOMINÓ, passando a desencadear uma SÉRIE de Outros Fenômenos – UM ATRÁS DO OUTRO – que atuará sinergizando & produzindo Outros Novos Fenômenos, com isso as Mudanças Climáticas passam a crescer VERTIGINOSAMENTE e estará determinado o Início do Fim de toda Biodiversidade do Planeta Terra.

O Início do Fim de toda a Biodiversidade se dará porque Parte da Biodiversidade passará a se transformar em METANO e isso aumentará, ainda mais, a Temperatura do Planeta Terra, com isso uma Outra Parte da Biodiversidade, também, passará a se transformar em, mais, METANO e assim sucessivamente, até Destruição Irreversível de Toda Biodiversidade do Planeta Terra – essa é a Parte Final do Efeito DOMINÓ.

Não se esqueçam que os Mares & Oceanos estão sendo utilizados como o LOCAL do Depósito Final do “LIXO” da HUMANIDADE.

O tempo é muito curto, mas através do AGUAPÉ, ainda, é possível evitar o DEVASTADOR Efeito DOMINÓ, mas, toda a HUMNIDADE precisa URGENTEMENTE passar a apoiar os Trabalhos da Equipe BR do AGUAPÉ


Um Abraço Fraterno a VOCÊ & Membro / Colaborador (ou pretendente),


MISSAO TANIZAKI
Fiscal Federal Agropecuário
Bacharel em Química
missao.tanizaki@agricultura.gov.br (Com Problemas)
missao.tanizaki@gmail.com (NOVO)

Equipe BR do AGUAPÉ

TUDO POR UM BRASIL & MUNDO MELHOR