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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Água - O bem supremo do mundo

No ciclo hidrológico uma molécula de água leva vinte anos para executar esse caminho.Em 20 anos, segundo a FAO (Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) haverá escassez de água no mundo, pois serão 1,8 bilhões de habitantes no planeta. Enfrentaremos problemas com a escassez desse bem.A água é um bem finito, por isso devemos preservá-la e usá-la com consciência e racionalidade, reduzindo o consumo e reusando a mesma quantas vezes forem possíveis.Da pouca água doce que existe em nosso planeta, 70% se usam no setor agrícola, 20 % no setor industrial e 10% no uso doméstico. Então quem causa maior impacto no meio ambiente é o setor agrícola.A solução para o problema da falta de água é o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas que aproveitam as águas da chuva, dos rios e açudes para regar as plantações, além da mudança dos hábitos alimentares.Podemos reutilizar as águas das chuvas e residuais com processos e planejamento nos projetos de engenharia.Resumidamente devemos: captar, filtrar, tratar, reservar e distribuir para consumos direcionados.Devemos dotar ações diversas, intervindo em edificações, de tal forma que suscite a redução do consumo de água, com a divulgação de técnicas de economia e reaproveitamento pelos consumidores, evitando o desperdício. Com a otimização de processos de reuso da água haverá ganhos ambientais e minimização da tendência do aumento de custos das águas tratadas.As águas que podem ser usadas e reusadas são as de chuva e águas residuárias.Aplicando-se técnicas planejadas, já conhecidas, para o reuso agrícola e urbano para fins não potáveis, para fins industriais, no meio ambiente, na recarga dos aqüíferos e no reuso para fins potáveis, adequando processos e investimentos dos setores públicos e privados.Lógico, tudo isso dentro de técnica e normas com exigências mínimas de legislação a partir de várias classes de água. Há resolução no CONAMA, ANVISA, ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).Em Curitiba já há lei para o uso racional da água. É a Lei Municipal 10.785/2003.Quem sabe nossos vereadores, com assessoria competente devida, não poderiam aplicar este expediente também aqui em Irati.O consumo da água potável aumentou 10 vezes desde a virada do século. Muitos países enfrentam o problema da falta de água.1/3 da população mundial não tem acesso à água potável.Uma das causas é o aquecimento global principalmente pelo consumo de combus-tíveis fósseis que gera a emissão de CO2.Os países de 1º mundo são os maiores responsáveis devido ao excessivo consumo de oxigênio. Mas a partir do desenvolvimento dos outras nações, como o Brasil, isso também ocorre.O Brasil, ainda, é privilegiado com a existência de seus mananciais de água doce. Por isso é tão cobiçada a nossa Amazônia, que querem internacionalizá-la. Porém, temos que racionalizar o uso e reuso desse bem precioso.O que é o uso racional da água?É pensarmos na fase do planejamento e de projetos de engenharia. É legislarmos sobre o tema. É penalizarmos os abusados, que não cumprem a possível legislação a ser implantada.Como dissemos na matéria anterior: os maiores impactantes dos mananciais de água no planeta são os setores agrícolas, mas dentro da cidade, onde estamos próximos, muito pode-mos fazer para minimi-zarmos essa possível escassez.Com projetos de reuso industrial, reuso agrícola e reuso urbano.Por exemplo, na área urbana, com projetos adequados, podemos aproveitar as águas das chuvas e as águas residuais. Para descarga de vasos sanitários, lavagem de pisos, irrigação de jardins, lavagem de veículos, irrigação de campos esportivos, em reserva de prevenção contra incêndio, em parques aquáticos, em sistemas decorativos (espelho d’água, chafariz, fontes luminosas).Além disso, se houver legislação, como já há em outras localidades, pode-se restringir o uso da água, a qual muito seria preservado.Lavar carros e calçadas mais de uma vez por semana é uma irresponsabilidade. Na verdade não é quem consome que paga o maior preço e sim os habitantes do amanhã.Hoje, ainda nossa água é abundante e barata, mas num futuro próximo não será dessa maneira. Não estamos querendo amedrontar ninguém, mas sim alertar as pessoas para o futuro.No estado de São Paulo, todos que usam águas dos mananciais têm que pagar por esse uso. Desde a Companhia que distribui a água até os agricultores. E isso é muito justo, pois esse é um bem comum que pertence a todos.Técnicas para a reutilização da água existem. Faltam leis e consciência popular para iniciarmos essa importante empreitada de preservação desse valioso tesouro da natureza.

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